A suposta descoberta da Botija de Rio Formoso em Pernambuco trouxe para a numismática brasileira um dilema - atestar empiricamente se as peças alí descobertas eram falsas ou verdadeiras, é nesse contexto de estudo reflexivo sobre esse tema que apresentamos aqui elementos para esse estudo, buscando dar suporte a quem queira investigar esse tema numismático.

quinta-feira, 8 de outubro de 2015

Exposição sobre a descoberta da botija e das moedas de Rio Formoso

Veja a notícia em:  http://m.jc.ne10.uol.com.br/canal/cidades/geral/noticia/2015/09/23/exposicao-na-ufpe-conta-a-historia-das-botijas-200317.php

Catalogação dos soldos holandeses de prata em 14ª edição do Livro das Moedas do Brasil

Novo catálogo Livro das Moedas do Brasil 14ª edição traz catalogadas as moedas holandesas
Escrito por Claudio Patrick Amato e Irlei Soares das Neves o livro de moedas do Brasil foi lançado em 2015 e está em sua 14ª edição ele é o principal livro de moedas do Brasil e sempre trouxe catalogadas as peças da ocupação holandesa como sendo peças originais e verídicamente cunhadas em solo nacional 






Novo catálogo Livro das Moedas do Brasil 14ª edição traz catalogadas as moedas holandesas

Novo catálogo Livro das Moedas do Brasil 14ª edição traz catalogadas as moedas holandesas
Escrito por Claudio Patrick Amato e Irlei Soares das Neves o livro de moedas do Brasil foi lançado em 2015 e está em sua 14ª edição ele é o principal livro de moedas do Brasil e sempre trouxe catalogadas as peças da ocupação holandesa como sendo peças originais e verídicamente cunhadas em solo nacional 




Livro Casa da Moeda do Brasil relata as emissões holandesas no Brasil

Peça de VI Florins pesando 3,70 gramas que consta da coleção da Casa da Moeda do Brasil, vejam a qualidade de cunhagem da peça em ouro, vejam que o cunho pega só em parte da peça, vazando a coroa de pérolas, vejam também que a peça apresenta calibre diferente entre a parte superior e inferior da peça, visto que foi lingotada a martelo em bigorna, então a qualidade de operação de cunhagem das peças mesmo as de ouro foi bem improvisada, demonstrando como foi difícil sua produção.

Descrição no Livro da Casa da Moeda dos pesos teóricos de marco troy e libra troy empregados pelos holandeses quando da cunhagem das peças no nordeste brasileiro

Descrição do Livro da Casa da Moeda quanto a operação e cunhagem das peças obsidionais de 1654 em cerco dentro do forte, cunhou-se prata nos valores de XII, XXXX, XXX, XX e X soldos.

terça-feira, 25 de novembro de 2014

Moeda obsidional holandesa de 1672 é vendida por 850 dólares


4 Duits de 1679

Dutch Guiana 4 Duit 1679

Moeda de 4 Duits, cunhada em 1679, já como emissão regular na Guiana holandesa (Suriname).
Veja que mesmo sendo uma emissão regular, ela apresenta o reverso em branco, sem cunhagem alguma.

Coleção Huntington apresenta variedade em moedas obsidionais lavradas em ouro

Peças emergenciais em ouro (obsidionais) são apresentadas em uma das maiores coleções do mundo recentemente leiloada: http://www.sothebys.com/content/dam/sothebys/PDFs/Huntington.pdf

Estudo sobre a emissão de Jetons holandeses no século XVII

Medalhas ao estilo token, emitidas para vangloriar feitos de Maurício de Nassau em suas campanhas de guerra, lavrados em prata.

 Recentemente descoberto esses "copinhos" de prata, continhas jetons holandeses do século XVII em seu interior, possivelmente esses cilindros eram utilizados para armazenar esse numerário em seu interior.

Veja em: http://www.chicagocoinclub.org/projects/PiN/juh.html

Jetons: Their Use and History: 

LOW COUNTRY JETONS


Algumas marcas de ourivesaria holandesa do século XVII ligadas a ourives de tradição judaica. 

Quatrocentos anos de judeus holandeses

Foto retirada de: http://www.europeana.eu/portal/record/09313/67C2CB76F01496B8ECD3CBB017CAF6075FA4054A.html

Veja nesta peça, que o símbolo quadrado designa (rochedo no mar) um Recife? 
Interessante comparar este símbolo com os quadrados presentes tanto na barra de prata quanto nos florins de ouro. Será apenas coincidência?

Veja a história em: blokland.dordtenazoeker.nl/suiker_deel04d.htm

Texto destaca a presença de judeus emigrados de Portugal e da Espanha na Holanda, antes da descoberta do Brasil, e também informa que essas família portuguesas judias que residiam na Holanda, efetuavam negócios no Brasil antes das invasões e conquistas holandesas, também destaca que muitas família utilizavam a língua portuguesa e a continuaram utilizando no Brasil, ou seja durante a ocupação holandesa de 1630 a 1654, a língua portuguesa também era utilizada no lado holandês.

Four hundred years of Dutch Jewry

Settlement of Jews in the Netherlands
Following the establishment of the Inquisition in Portugal in 1536, a close watch was kept on forcibly converted Jews. This led many to seek refuge elsewhere, in lands including Brazil and France. A half century later, a number of the these refugees and their descendents arrived in the Republic of the United Netherlands as merchants. They settled in Amsterdam from where they dealt in Brazilian sugar and tobacco and in Indian diamonds, spices, and cotton, often via commercial connections they still maintained with Lisbon. In Amsterdam, many Spanish and Portuguese converts and their descendents chose to revert to Judaism. Because of their Iberian origins, we refer to this group as Sephardic Jews (Sepharad being Hebrew for Iberia); and, because their vernacular language was Portuguese, we also refer to them as Portuguese Jews.

Jews from Central and Eastern Europe began to arrive in the Republic following 1630. These so-called Hoogduitse (High-German) and Ashkenazim (Ashkenazic Jews, Ashkenaz being the Hebrew word for the German lands) spoke Yiddish, a mixture of vernacular German with Hebrew and Slavic elements and written in Hebrew characters. Most of the Ashkenazim who arrived in Amsterdam were refugees from the carnage of the Thirty Years War (1618-1648) and from the depredations of Bogdan Chmielnitski during the Ukrainian uprising against Polish rule in 1648.

Many of the Ashkenazic immigrants arrived in Amsterdam in desperate straights. They were permitted to settle in Amsterdam in part because of the openness of the city and in part because of the financial support and guarantees forthcoming from their Sephardic co-religionists, this despite the differences between the two communities. Indeed, Portuguese and Ashkenazic Jews spoke different languages and came from quite different cultural and socio-economic backgrounds. Despite these differences both groups were viewed in the eyes of the outside world simply as Jews, a single religious community.The first Jews to settle permanently in the Netherlands were descendents of Spanish and Portuguese Jews. Their arrival in the Netherlands was a result of dramatic changes on the Iberian peninsula, where Jews had lived for centuries in varied circumstances. In 1492, under the pressure of the Inquisition, the Jews of Spain were forced to chose between exile and conversion to Catholicism. Many Spanish Jews fled to Portugal where, in 1497, they were subjected to forced conversion en masse. Nevertheless, in Spain and Portugal alike, a number of Jewish converts remained secretly faithful to Judaism in the privacy of their homes even as they lived as Catholics in the eyes of the larger world.
During the early years of the seventeenth century Jewish settlement in Amsterdam encountered few problems. Unofficially, Jews were permitted to practice their religion in the privacy of their homes. Officially, however, Jews were denied full rights. In about 1615, social and religious tension led to the consideration of legislation restricting Jews. Although such legislation was not adopted, in 1619 it was decided that each individual city and town in the Netherlands was free to decide whether they wanted to admit Jews and, if so, under what conditions. Dutch cities and towns were also free to legally restrict Jews to reside in separate 'ghettos,' although in practice this was never enforced.

Ponte de Recife custou 240 mil florins pagos pela Companhia da Índias Ocidentais

Mapa da cidade Maurícia (Recife), ilustrando em primeiro plano a nova ponte construída em 1641 pelo arquiteto judeu Balthasar de Fonseca, o custo da construção foi de 240 mil florins, pagos pela WIC - Companhia da Índias Ocidentais. 


Lista dos 82 colonos judeus que solicitaram compensação pelas propriedades perdidas no Brasil holandês

Veja a lista e toda a documentação em:  http://blokland.dordtenazoeker.nl/suiker_deel04d.htm


Veja a grafia ANNO escrita na época.


"PRETENSIEEN brasileiro"1663:  lista com os nomes dos 82 colonos judeus sefarditas do Brasil holandês, que pediram uma indenização pelos seus bens perdidos no Brasil holandês após a sua saída, em 1654.

Leia em: http://blokland.dordtenazoeker.nl/suiker_deel04d.htm

Também veja toda a relação dos bens dos judeus que se retiraram em 1654, na lista de bens está descrito: prata e há também descrito material de ourivesaria.



Nomes das principais família judias que habitaram Pernambuco durante a ocupação holandesa


Monografia contextualiza através de pesquisa história, a presença e a atuação doa judeus durante a ocupação holandesa no Brasil, também informa que a retirada dos judeus de Recife se dá a partir de maio de 1654 ou seja 04 meses após a rendição holandesa, tempo hábil para se efetuar uma segunda cunhagem de prata em Recife ou arredores.

Também no documento é citado o nome do comerciante Daniel Habilho, pessoa que acredito estar envolvida nos contextos desta possível segunda emissão (não autorizada) dos soldos holandeses de 1654.

Veja em: www.rodriguezuribe.co/histories/BRAZIL.pdf 
E também em: http://www.nljewgen.org/412-2/

Leia em: http://www.brill.com/dutch-intersection






segunda-feira, 24 de novembro de 2014

Exposição sobre o Brasil Holandês promovida pela UFPE


UFPE promove exposição de mapas sobre o Brasil Holandês

Veja a notícia sobre a exposição:  http://www.diariodepernambuco.com.br/app/noticia/divirtase/46,51,46,61/2014/03/14/internas_viver,494046/mapas-do-brasil-estao-expostos-na-biblioteca-central-da-ufpe.shtml

A próxima exposição programada pela universidade, ainda sem data, chama-se Botijas de Rio Formoso. A partir do viés econômico, aborda casos de pessoas que encontraram grandes quantidades de moedas holandesas enterradas no município da Zona da Mata. 

Navio naufragado em Santa Catarina na década de 1680, revela botijas de barro


Botijas de barro eram empregadas na época como vasilhames para transporte de produtos, e em alguns casos possuíam grandes dimensões, tais como essas que poderiam comportar até 22 litros de produtos. 
Acredito que a botija de Rio Formoso provavelmente possui exatamente esse aspecto, já que era contemporânea a essas peças encontradas neste naufrágio.

Veja todos os detalhes em: http://www.revistanavigator.com.br/navig10/art/N10_art2.pdf
http://www2.uol.com.br/historiaviva/noticias/um_navio_pirata_em_florianopolis.html


As muitas facetas da sociedade durante a ocupação neerlandesa do Brasil


Leia todo o estudo em: http://www.iai.spk-berlin.de/fileadmin/dokumentenbibliothek/Iberoamericana/2006/Nr_24/24_Wiesebron.pdf

Monografia: As muitas facetas da sociedade durante a ocupação neerlandesa do Brasil
Escrito por: Marianne L. Wiesebron

Neste estudo, a pesquisadora, detalha os nomes dos navios, tanto espanhóis como portugueses, apreendidos pelos holandeses, perfazendo assim grossa soma de metais preciosos sob o domínio dos holandeses no nordeste brasileiro.
Também informa de documentos que destacamos acima sublinhados, dos teores de prata descritos por um prateiro, em documento da época do domínio holandês.
Destacamos também, as informações sobre a presença de comerciantes judeus em Pernambuco e de sua atuação como "intermediários" entre portugueses/brasileiros e holandeses/brasileiros, ocupando assim papel de destaque na economia regional, também destaco o nome de DANIEL HABILHO judeu poderoso e considerado o maior comerciante de posses do Recife holandês, pessoa que é citada inclusive nos papéis e documentos de Maurício de Nassau. 

Destaco também documentos disponíveis em: 
http://www.archivesportaleurope.net/ead-display/-/ead/pl/aicode/NL-HaNA/type/fa/id/1.05.01.01/unitid/1.05.01.01+-+11


Livro analisa documentos do arquivo dos Estados Gerais holandeses no período de 1624 a 1654


Leia todo o livro em: http://books.google.com.br/books?id=7SG1EHEZJ58C&pg=PA147&lpg=PA147&dq=mina+de+prata+em+cunha%C3%BA&source=bl&ots=WMZVxRnEa9&sig=DM6ZWMj27QqOMM8J7WK-oCvTNrQ&hl=pt-BR&sa=X&ei=fDFzVOjOJcWeNsO9gIAG&ved=0CDAQ6AEwAw#v=onepage&q=mina%20de%20prata%20em%20cunha%C3%BA&f=false

Mapa do Forte Schoonenborch

Descrição do forte criado pelos holandeses para defender o litoral do Ceará, promovendo assim mais segurança a sua conquista naquela província:
Fonte: http://cearaemfotos.blogspot.com.br/2011/05/ocupacao-holandesa-no-ceara.html

Relatos de minas de prata e ouro no Maranhão e Grão-Pará na década de 1640 e a proibição de sua exploração

Trecho destacado de: http://www.ufpa.br/pphist/estudosamazonicos/arquivos/artigos/3%20-%20III%20-%201%20-%202008%20-%20Alam%20Lima.pdf
Monografia: O SONHO DOURADO DESTRUÍDO : A PROIBIÇÃO DAS
MINAS AURÍFERAS NO ESTADO DO MARANHÃO E PARÁ NO SÉCULO XVIII
Escrito por: ALAM  LIMA

Pesquisa científica aponta traços auríferos na prata amoedada pelos holandeses em 1654

Trecho destacado da reportagem: http://www1.folha.uol.com.br/fsp/ciencia/fe1104200401.htm

Relatos da exploração de prata por parte dos Holandeses no Rio Grande do Norte

Trecho destacado da monografia: FRANCESES E HOLANDESES NO RIO GRANDE DO NORTE DURANTE OS SÉCULOS XVI E XVII
Escrito por: Victor Peixoto
Em: http://www.cchla.ufrn.br/humanidades2009/Anais/GT06/6.6.pdf

Também há relatos de sítios arqueológicos em: http://papjerimum.blogspot.com.br/2011/10/sanha-holandesa-no-rn-i-o-massacre-de.html



Exploração de minas de prata durante o regime holandês no Brasil

Sabemos que há ligas metálicas de metais nobres como a prata que ao serem analisados microscopicamente e através de estudos físico-químicos, revelam em seu interior outros metais raros, que ao serem rastreados revelam de onde a prata foi extraída. Isso ocorre também com o ouro, pois há metais raros e em parcelas muito pequenas nas ligas do ouro, que demonstram de onde ele foi retirado. Isso se chama metal traço, pois ajuda a identificar a origem mineral de um metal.
Sabemos que as moedas e barras cunhadas em prata por parte dos holandeses, tinham origem no derretimento de baixelas de prata (baixelas essas de origem holandesa, inglesa e germânica) ou seja com metais traço de origem européia, esse tipo de material possui liga metálica de finesse 940 para cima. Também sabemos que algumas libras de prata reunidas pelo tesoureiro holandês na época da cunhagem de 1654, eram resultantes de peças espanholas amoedadas (macuquinas, que possuíam liga de prata 902,77).

Após inúmeros estudos também identificamos a possibilidade da exploração mineral de prata dentro do domínio holandês, perfazendo assim uma terceira origem para a prata que viria a ser amoedada - a prata de jazida mineral.

Apresentamos aqui alguns elementos que podem indicar a existência destas minas.

1º elemento: no Regimento de criação do cargo de Capitão-General do estado do Maranhão (repartição norte da colônia do Brasil, que englobava do Ceará ao Amapá) por parte dos portugueses, escrito em 23/09/1623. Há as seguintes instruções: "Informar-se do estado em que se encontra a defesa da capitania do Ceará, das relações do índios com os Portugueses e da existência de minas de prata, dando parte ao rei, através do Conselho Ultramarino".


Relato da presença holandesa na região do Ceará:
"AS MINAS DE PRATA DO SIARÁ GRANDE"

Os neerlandeses já tinham perdido muitos dos seus assentamentos em batalhas com os portugueses, desde agosto de 1645. A situação piorou com o passar dos anos e com as derrotas nas batalhas dos Guararapes, em 1648 e 1649, mas apesar das derrotas, a Companhia Neerlandesa das Índias Ocidentais estava decidida a levar adiante o plano para descoberta de minério no interior do Brasil, já cartografado pelo ex-governador da Paraíba, Herckmans, e outros exploradores como Astetten e Schout Hoeck.

Em 1º de março de 1649, Matias Beck foi escolhido para a expedição ao Ceará, com a desistência do chefe do Conselho de Justiça no Brasil Neerlandês.

Saindo do Recife em 20 de março de 1649, com uma frota de cinco embarcações, Matias Beck atracou no Mucuripe em 3 de abril do mesmo ano. Em 1º de abril, estes passaram o rio Jaguaribe e no dia seguinte a frota alcançou a ponta do Iguape, onde ancoraram. Três das embarcações seguiram para reconhecimento do local. Na manhã do dia 3 de abril, a frota partiu para o Mucuripe, lá chegando ao meio-dia do mesmo.
A frota da expedição era composta das seguintes embarcações: Geele Sonne, Synegael, Vlissinge, Capodello e uma chalupa. No Geele Sonne, embarcou Matias Beck e na Vlissinge embarcaram os índios cearenses.
Depois de contatos e negociações, através dos índios vindo do Recife, com os índigenas locais, Matias Beck marchou com sua tropa para o monte Marajaitiba em 6 de abril. No dia 7, foi construída uma ponte sobre o riacho Marajaitiba, para assim alcançar a margem esquerda do mesmo. Em 10 de abril, foram iniciadas as obras de construção do quartel para abrigar a tropa, munições e mantimentos e o Forte Schoonenborch.
Aqui, agilizaram-se a busca e a exploração das minas de prata sugeridas por Martim Soares Moreno. Depois de expedições organizadas por Mathias Beck, tendo a frente o índio "Francisco Caraya", as minas foram encontradas mas nunca deram o lucro esperado, dessa forma, frustraram-se as expectativas de encontrar prata em Itarema. 

Trecho retirado do livro de Antonil: Opulência do Brasil





 

sábado, 22 de novembro de 2014

Mapa da costa do Brasil e ocupações holandesas em 1637


Veja o documento original em: http://www.wdl.org/pt/item/1110/#q=holandeses+no+brasil&qla=pt

A mais precisa imagem do Brasil.

Descrição

Este mapa antigo, mostrando o estado da Bahia, no Brasil, é obra de Henricus Hondius (falecido em 1638), membro da famosa família holandesa de cartógrafos.  Seu pai, Jodocus Hondius (1563-1612), adquiriu as chapas para o atlas de Gerard Mercator Atlas em 1604 e, em 1606, publicou uma nova edição desta obra. Henricus e seu cunhado, Jan Jannson (falecido em 1664), publicaram o Novus Atlas (Novo Atlas), em 1637. Os mapas holandeses do século XVI  eram marcados por inserções ilustradas, conforme se observa neste mapa e eram, em geral, o trabalho de famílias de cartógrafos.

Documento de 1641 relata o diário da GWC na década de 1640


Leia o documento em: http://www.wdl.org/pt/item/4060/

Diário de Nova Holanda 1647. Escrito nos anos 1641, 1642, 1643, 1644, 1645 e 1646

Descrição

Willem Kieft (1597-1647) foi um mercador holandês nomeado pela Companhia das Índias Ocidentais como diretor geral de Nova Holanda, em 1638. Kieft instituiu uma política rigorosa para os índios da colônia, a quem ele tentou aplicar impostos e banir de suas terras. Em 1643, um contingente de soldados sob o comando de Kieft atacou uma aldeia de Raritan, em Staten Island, numa disputa sobre a posse de suínos supostamente roubados de uma fazenda holandesa. Isto gerou o sangrento conflito de dois anos conhecido como a guerra de Kieft, a qual prosseguiu violentamente por partes do que é hoje a área metropolitana de Nova York (Jersey City, Nova Jersey e Baixa Manhattan), de 1643 a 1645, colocando os holandeses contra uma confederação de tribos Algonquins. A Companhia das Índias Ocidentais removeu Kieft de seu posto em 1647 e o substituiu por Peter Stuyvesant, o último diretor geral de Nova Holanda antes da colônia ser tomada pelos inglêses, em 1664. Este diário manuscrito por um colono holandês desconhecido, das coleções de manuscritos da Biblioteca Nacional dos Países Baixos, é uma importante fonte de estudos do governo de Kieft, da guerra e da Nova Holanda na década de 1640.

Documento de 1664 fala do protesto da GWC contra os inglêses


Leia o documento em: http://www.wdl.org/pt/item/4063/

Protesto dos Administradores da Companhia das Índias Ocidentas Holandesa aos seus Senhores, o Estado Geral, sobre Vários Exemplos de Tirania e Violência por parte dos Inglêses em Nova Holanda

Descrição

Na década de 1660, colonos das colônias inglesas de Connecticut e Massachusetts, a leste e nordeste, e Maryland e Virginia, ao sul e sudeste, progressivamente transgrediam a colônia holandesa de Nova Holanda, que estava localizada em partes do que é hoje Nova York, Nova Jersey, Delaware e Connecticut. Este protesto, ou reclamação, publicado em Schiedam em 1663, foi um apelo dos diretores da Companhia das Índias Ocidentais aos Estados Gerais, o órgão governamental das Províncias Unidas dos Países Baixos, pleiteando maior proteção contra as incursões dos inglêses. A reclamação foi redigida e assinada por Michiel ten Hove (1640-89), um advogado da Companhia das Índias Ocidentais. Em agosto de 1664, os inglêses enviaram uma flotilha de quatro navios de guerra à Nova Holanda (atual Nova York)para usurpar o controle da colônia das mãos dos holandeses.

Documento de 1655 trata de privilégios a senhores latifundiários por parte da GWC


Leia o documento em: http://www.wdl.org/pt/item/4066/

Condições tais como Criadas por seus Senhores Burgomestres de Amsterdam

Descrição

Este panfleto, publicado em Amsterdam em 1656, contém informação sobre como receber o título de senhor latifundiário oferecido pela Companhia das Índias Ocidentais aos colonizadores na colônia holandesa de Nova Holanda e, em particular, sobre o plano de ação da cidade de Amsterdam com relação à colonização além-mar sob os termos do acôrdo entre a cidade e a Companhia das Índias Ocidentais. Com a intenção de ajudar a povoar a colônia, os títulos de senhor latifundiário eram grandes concessões de terras cedidas aos investidores holandeses que concordassem em estabelecer uma colônia de "cinquenta almas, acima de quinze anos de idade". Sob a forma de um apêndice, o panfleto era uma parte do livro de Adriaen van der Donck, Beschryvinge Van Nieuw-Nederlant (Descrição de Nova Holanda) publicado em 1655, mas foi produzido por uma gráfica diferente.

Documento de 1630 trata da colonização por parte da GWC


Leia o documento em: http://www.wdl.org/pt/item/4068/


Liberdades, conforme Determinadas pelo Conselho dos Dezenove Homens da Legalmente Constituída Companhia das Índias Ocidentais, a Todos aqueles que Querem Estabelecer uma Colônia em Nova Holanda

Descrição

Os Dezenove Senhores, o órgão governamental da Companhia das Índias Ocidentais holandesa, estabeleceu um sistema de latifúndio como um modo de encorajar a colonizaçào de Nova Holanda, a colônia holandesa na América do Norte que cobria partes do que é hoje Nova York, Nova Jersey, Connecticut e Delaware. Os latifundiários era ricos holandeses a quem eram cedidas vastas extensões de terra, poderes governamentais locais e alguma participação no comércio de peles, em troca de fixarem colonos em Nova Holanda. Em junho de 1629, a Companhia das Índias Ocidentais emitiu a Carta de Liberdades e Isenções, a qual declarava como latifundiários de Nova Holanda todos "aqueles que devem, no espaço de quatro anos ...comprometer-se a implantar, lá, uma colônia com cinquenta pessoas acima de quinze anos". Os latifundiários tinham o direito de expandir suas colônias por "quatro milhas (6,50 km) ao longo da costa ou ao longo de uma margem de um rio navegável (ou duas milhas [3,25 km] ao longo das duas margens de um rio) e, até o momento, adentrar o continente conforme a situação dos ocupantes o permitir". O latifúndio mais bem sucedido foi Rensselaerswyck, que fora cedido ao comerciante de diamantes de Amsterdam Kiliaen Van Rensselaer, em 1629, e que se expandiu por mais de um milhão de acres (4000.000 hectares)na área da atual Albany, Nova York. Este panfleto, publicado em Amsterdam em 1630, contém o texto da Carta de Liberdades e Isenções.

Documento de 1642 fala sobre os lucros e dividendos da Companhia das Índias Ocidentais





Leia todo o documento em: http://www.wdl.org/pt/item/4067/view/1/35/

Prosperidade da Companhia das Índias Ocidentais

Descrição

Este documento de 1642, contém uma série de propostas para aumentar os lucros da Companhia das Índias Ocidentais holandesa para o benefício de seus acionistas. A companhia foi estabelecida em 1621 sob uma carta concedida pelos Estados-Gerais, o órgão administrativo das Províncias Unidas dos Países Baixos. Semelhante à Companhia das Índias Orientais, a qual foi fundada em 1602 para promover o comércio com a Ásia, a Companhia das Índias Ocidentais foi outorgada um monopólio de 24 anos para todo o comércio entre comerciantes holandeses e habitantes em uma região que incluía as Américas e a África Ocidental. Os holandeses mantiveram uma colônia na costa nordeste do Brasil, entre 1624 e 1654, e as propostas no panfleto referem-se, principalmente, ao Brasil e ao comércio de açúcar, bem como ao financiamento da força militar da Companhia das Índias Ocidentais e algumas questões relacionadas à escravidão. Mauitas das páginas mostram, no lado direito, somas detalhadas de custos e lucros, calculadas em guldem, a moeda da época. O panfleto está assinado "P. Le Candele", na cidade de Middelburg, Província de Zeeland.

Igreja Protestante inicia sua expedição missionária com os índios do Brasil holandês



Leia toda a pesquisa sobre a evangelização e conversão dos indígenas brasileiros a fé dos Holandeses:
http://tokdehistoria.com.br/tag/brasil-colonia/